Dubai Telegraph - Canadá promete resposta 'robusta' se Trump impuser tarifas; México pede 'cabeça fria'

EUR -
AED 4.301343
AFN 77.611852
ALL 96.514738
AMD 446.868239
ANG 2.096972
AOA 1074.017289
ARS 1697.403887
AUD 1.766826
AWG 2.11114
AZN 1.995739
BAM 1.956099
BBD 2.35916
BDT 143.251875
BGN 1.956777
BHD 0.442668
BIF 3463.32887
BMD 1.171229
BND 1.514231
BOB 8.094236
BRL 6.490135
BSD 1.171279
BTN 104.951027
BWP 16.475516
BYN 3.442526
BYR 22956.085522
BZD 2.35576
CAD 1.615886
CDF 2996.593612
CHF 0.931783
CLF 0.027188
CLP 1066.568306
CNY 8.246564
CNH 8.23796
COP 4460.039473
CRC 584.989331
CUC 1.171229
CUP 31.037565
CVE 110.281841
CZK 24.338023
DJF 208.581852
DKK 7.472562
DOP 73.371204
DZD 152.341263
EGP 55.872532
ERN 17.568433
ETB 181.965387
FJD 2.67474
FKP 0.874878
GBP 0.875489
GEL 3.144796
GGP 0.874878
GHS 13.453054
GIP 0.874878
GMD 85.500123
GNF 10238.563486
GTQ 8.975371
GYD 245.057422
HKD 9.113976
HNL 30.857712
HRK 7.53616
HTG 153.573452
HUF 386.728509
IDR 19556.008162
ILS 3.75619
IMP 0.874878
INR 104.915577
IQD 1534.434317
IRR 49308.735131
ISK 147.141933
JEP 0.874878
JMD 187.41862
JOD 0.830448
JPY 184.770768
KES 150.983056
KGS 102.424413
KHR 4700.717826
KMF 491.916529
KPW 1054.088924
KRW 1728.453141
KWD 0.359837
KYD 0.976149
KZT 606.152563
LAK 25368.873969
LBP 104891.417505
LKR 362.65538
LRD 207.321659
LSL 19.649501
LTL 3.458335
LVL 0.708465
LYD 6.34897
MAD 10.73654
MDL 19.830028
MGA 5326.813434
MKD 61.5594
MMK 2459.383675
MNT 4159.513473
MOP 9.388034
MRU 46.876158
MUR 54.052655
MVR 18.095929
MWK 2031.110162
MXN 21.121594
MYR 4.775145
MZN 74.845892
NAD 19.649501
NGN 1710.181964
NIO 43.106583
NOK 11.874743
NPR 167.921643
NZD 2.034444
OMR 0.451419
PAB 1.171279
PEN 3.944502
PGK 4.982761
PHP 68.60009
PKR 328.173614
PLN 4.207347
PYG 7858.199991
QAR 4.264489
RON 5.07775
RSD 117.127615
RUB 94.513433
RWF 1705.460433
SAR 4.392871
SBD 9.541707
SCR 17.757712
SDG 704.49846
SEK 10.855305
SGD 1.514755
SHP 0.878725
SLE 28.168488
SLL 24560.087729
SOS 668.202038
SRD 45.023799
STD 24242.072559
STN 24.503742
SVC 10.248565
SYP 12950.403148
SZL 19.647
THB 36.805911
TJS 10.793648
TMT 4.099301
TND 3.428524
TOP 2.820038
TRY 50.065939
TTD 7.950214
TWD 36.91585
TZS 2922.446274
UAH 49.525863
UGX 4189.639781
USD 1.171229
UYU 45.987022
UZS 14081.15027
VES 330.473524
VND 30817.959199
VUV 142.187246
WST 3.266982
XAF 656.057184
XAG 0.017442
XAU 0.00027
XCD 3.165305
XCG 2.111022
XDR 0.815925
XOF 656.057184
XPF 119.331742
YER 279.225162
ZAR 19.652061
ZMK 10542.469351
ZMW 26.501047
ZWL 377.135213
Canadá promete resposta 'robusta' se Trump impuser tarifas; México pede 'cabeça fria'
Canadá promete resposta 'robusta' se Trump impuser tarifas; México pede 'cabeça fria' / foto: CHARLY TRIBALLEAU, Ludovic MARIN - AFP/Arquivos

Canadá promete resposta 'robusta' se Trump impuser tarifas; México pede 'cabeça fria'

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, alertou nesta terça-feira (21) para uma resposta "robusta" caso Donald Trump imponha tarifas de 25% ao país, parceiro de Washington no acordo T-MEC junto ao México, cuja presidente, Claudia Sheinbaum, pediu "cabeça fria".

Tamanho do texto:

O presidente dos Estados Unidos anuncia há meses sua intenção de impor tarifas a seus vizinhos, apesar do acordo de livre comércio que os une.

Ao retornar à Casa Branca na segunda-feira, o republicano afirmou que adotará os novos encargos a partir de 1º de fevereiro.

As respostas não demoraram a chegar.

"O Canadá responderá e está tudo sobre a mesa", afirmou Trudeau em uma coletiva de imprensa, enfatizando que a reação de Ottawa será "robusta e rápida" e equivalente em volume, dólar por dólar, aos valores cobrados pelos Estados Unidos.

Essas medidas "terão um custo para os canadenses", acrescentou.

"Estamos prontos para enfrentar todos os cenários", indicou o primeiro-ministro, que está prestes a deixar o cargo. "Protegeremos nossos interesses nacionais".

De qualquer forma, Trudeau afirmou que espera convencer o governo Trump a não impor tarifas que também seriam prejudiciais para os cidadãos americanos.

"É importante sempre ter a cabeça fria e se referir aos decretos assinados, além do próprio discurso", disse de forma mais calma Sheinbaum durante sua habitual coletiva de imprensa nesta terça-feira.

Trump tem apontado tanto para aliados quanto para adversários, levantando a perspectiva de novas tarifas para tentar fazer com que outros países tomem medidas mais rígidas diante das preocupações dos Estados Unidos.

O republicano voltou a acusar Canadá e México de não deterem a imigração ilegal e a entrada de fentanil nos Estados Unidos, duas de suas principais bandeiras de campanha.

- Muito a perder -

"É um momento crucial para o Canadá e os canadenses", ponderou.

Segundo economistas, a imposição de tarifas provocaria uma recessão profunda no país, que exporta 75% do total de seus bens e serviços para os Estados Unidos.

Centenas de milhares de empregos canadenses estão em jogo e, segundo um cenário pessimista elaborado pelo banco Scotia, um aumento de tarifas seguido de retaliações do Canadá sobre as importações americanas poderia fazer o PIB canadense cair mais de 5%, aumentar significativamente o desemprego e levar a inflação – que atualmente está em 1,8% em 12 meses – para mais de 4,1%.

Já o México é desde 2023 o maior parceiro comercial dos Estados Unidos, superando até a China.

- Sem especular -

"É preciso se referir aos decretos por enquanto. Por isso, digo que é necessário ter calma e cabeça fria, e agir passo a passo", afirmou Sheinbaum.

"No decreto que ele [Trump] assina, está instruindo o representante comercial dos Estados Unidos a iniciar as negociações para a revisão do tratado em 2026, o que está estabelecido dentro do que foi assinado", afirmou a presidente mexicana.

Este acordo de livre comércio entre os três países da América do Norte, assinado em 2018 durante o primeiro mandato de Trump, substituiu o Nafta, que data dos anos 1990. Quando o T-MEC foi concretizado, o próprio Trump indicou que era o "melhor e mais importante acordo comercial já assinado pelos Estados Unidos".

O texto inclui uma cláusula de revisão que, neste caso, está prevista para ser ativada em 2026 e que permitiria aos três países adaptar o acordo, em um contexto de vários conflitos setoriais entre os signatários, como sobre o milho transgênico dos EUA com o México ou os produtos lácteos canadenses com os Estados Unidos.

Se as empresas estrangeiras quiserem escapar das barreiras comerciais de Washington, "a única coisa que podem fazer é construir fábricas nos Estados Unidos e contratar americanos com salários muito bons", declarou Howard Lutnick, indicado por Trump para chefiar o Departamento de Comércio.

F.Saeed--DT