Dubai Telegraph - Equador encerra campanha presidencial marcada por assassinato de um candidato

EUR -
AED 4.268707
AFN 77.11863
ALL 96.578284
AMD 444.292106
ANG 2.08066
AOA 1065.870038
ARS 1673.767605
AUD 1.751218
AWG 2.093673
AZN 1.977165
BAM 1.955765
BBD 2.345058
BDT 142.287472
BGN 1.955749
BHD 0.438149
BIF 3440.753665
BMD 1.162344
BND 1.50978
BOB 8.062857
BRL 6.316638
BSD 1.164379
BTN 104.69814
BWP 15.518724
BYN 3.36614
BYR 22781.949209
BZD 2.341758
CAD 1.610655
CDF 2592.028424
CHF 0.937227
CLF 0.027442
CLP 1076.540474
CNY 8.210334
CNH 8.207691
COP 4484.766183
CRC 569.289885
CUC 1.162344
CUP 30.802125
CVE 110.263041
CZK 24.250009
DJF 207.336316
DKK 7.468231
DOP 74.978668
DZD 151.23335
EGP 55.263207
ERN 17.435165
ETB 180.836787
FJD 2.640611
FKP 0.872684
GBP 0.873949
GEL 3.126216
GGP 0.872684
GHS 13.308764
GIP 0.872684
GMD 85.433948
GNF 10121.863695
GTQ 8.918842
GYD 243.555672
HKD 9.044887
HNL 30.666455
HRK 7.533617
HTG 152.487947
HUF 383.703786
IDR 19397.551173
ILS 3.747503
IMP 0.872684
INR 104.574203
IQD 1525.272899
IRR 48934.696893
ISK 148.803624
JEP 0.872684
JMD 186.30669
JOD 0.82414
JPY 182.108003
KES 150.546916
KGS 101.647227
KHR 4662.917149
KMF 492.834367
KPW 1046.10593
KRW 1711.273244
KWD 0.356991
KYD 0.970283
KZT 600.459331
LAK 25251.551329
LBP 104266.847382
LKR 359.373615
LRD 205.506349
LSL 19.852647
LTL 3.4321
LVL 0.70309
LYD 6.332887
MAD 10.775509
MDL 19.770649
MGA 5194.907697
MKD 61.53326
MMK 2440.976331
MNT 4123.163155
MOP 9.332434
MRU 46.235178
MUR 53.642424
MVR 17.89507
MWK 2018.964127
MXN 21.166867
MYR 4.789987
MZN 74.285488
NAD 19.852647
NGN 1688.246927
NIO 42.849423
NOK 11.809482
NPR 167.517024
NZD 2.015976
OMR 0.446918
PAB 1.164379
PEN 3.91513
PGK 4.940912
PHP 68.892529
PKR 326.394101
PLN 4.227818
PYG 8141.855335
QAR 4.243825
RON 5.089443
RSD 117.450206
RUB 89.733036
RWF 1694.669889
SAR 4.361785
SBD 9.566782
SCR 15.824587
SDG 699.140491
SEK 10.894055
SGD 1.507822
SHP 0.872059
SLE 28.010252
SLL 24373.77763
SOS 664.288197
SRD 44.890323
STD 24058.181228
STN 24.499565
SVC 10.187819
SYP 12851.993865
SZL 19.849647
THB 37.008933
TJS 10.729363
TMT 4.079829
TND 3.422439
TOP 2.798646
TRY 49.511451
TTD 7.88586
TWD 36.294237
TZS 2850.196151
UAH 49.152727
UGX 4124.926708
USD 1.162344
UYU 45.498996
UZS 13975.751678
VES 299.427209
VND 30648.114581
VUV 141.392533
WST 3.237719
XAF 655.945345
XAG 0.019032
XAU 0.000276
XCD 3.141294
XCG 2.098463
XDR 0.815786
XOF 655.945345
XPF 119.331742
YER 277.248163
ZAR 19.821338
ZMK 10462.494369
ZMW 26.925522
ZWL 374.274406
Equador encerra campanha presidencial marcada por assassinato de um candidato
Equador encerra campanha presidencial marcada por assassinato de um candidato / foto: MARTIN BERNETTI - AFP

Equador encerra campanha presidencial marcada por assassinato de um candidato

Os candidatos presidenciais do Equador encerraram suas campanhas nesta quinta-feira (17), um dia marcado pela homenagem ao candidato assassinado por um sicário e pela denúncia de um suposto atentado a tiros contra outro candidato.

Tamanho do texto:

O jornalista Christian Zurita, vestindo colete à prova de balas e um capacete, liderou as homenagens em Quito em memória de seu amigo Fernando Villavicencio, assassinado por um pistoleiro colombiano em 9 de agosto.

Zurita substituiu Villavicencio na chapa presidencial do partido centrista Construye (Construir). Em um serviço católico realizado diante de centenas de seguidores vestindo camisetas brancas, cercados por fotos de Villavicencio e com a presença de policiais fortemente armados, os apoiadores levaram rosas, soltaram balões brancos e cantaram músicas em homenagem ao ex-jornalista.

No primeiro ato público de Zurita, algumas pessoas presentes choraram. Desde sua apresentação como candidato no domingo anterior, Zurita optou por se manter afastado das multidões devido aos riscos de segurança.

- Possível atentado -

Já na localidade de Durán, no sudoeste, o candidato de direita Daniel Noboa denunciou um atentado contra sua caravana.

"Graças a Deus saímos ilesos. A intimidação e o medo não têm lugar no país que desejamos e pelo qual estamos comprometidos a mudar de uma vez por todas", escreveu na rede social X, antigo Twitter.

A polícia e o Ministério do Interior contradisseram essa versão e estão investigando se houve um tiroteio entre criminosos.

Um membro da equipe de campanha de Noboa relatou à AFP que pessoas dispararam contra os seus carros.

A esquerdista Luisa González, favorita nas pesquisas, visitou Guayaquil, no sudoeste, para convencer os eleitores a ajudá-la a conquistar a presidência no primeiro turno, a grande ambição de seu padrinho político, o ex-presidente Rafael Correa (2007-2017).

Guayaquil também foi palco dos últimos eventos em apoio ao ex-vice-presidente de direita Otto Sonnenholzner (2018-2020). Em Quito, o esquerdista Yaku Pérez fez um percurso usando um colete à prova de balas, uma imagem incomum do líder indígena que pela segunda vez se candidata à presidência.

- Crime transnacional -

Mais cedo, Zurita expressou suspeitas de que o crime transnacional está por trás do assassinato de Villavicencio. O assassino que atirou nele foi morto em uma troca de tiros com os guarda-costas do candidato assassinado e outros seis colombianos estão detidos.

O novo candidato presidencial suspeita que as propostas de Villavicencio para acabar com o negócio e as rotas dos narcotraficantes que operam com gangues motivaram o homicídio.

"Estou quase certo de que ele foi assassinado porque disse que militarizaria os portos, e manteremos isso como princípio", disse Zurita nesta quinta-feira em um encontro com a imprensa internacional.

Antes de sua morte, Villavicencio denunciou que foi ameaçado por um indivíduo conhecido como Fito, líder dos "Los Choneros", uma gangue que foi relacionada a dissidentes das FARC e ao cartel mexicano de Sinaloa.

- Benção -

Zurita foi um colaborador próximo de Villavicencio quando, como jornalistas, revelaram casos de corrupção durante o mandato de Correa.

Em uma de suas investigações, revelaram que Correa havia feito acordos com empresários para receber apoio financeiro em suas campanhas em troca de concessão de contratos estatais.

O ex-presidente, que nega essas acusações e vive exilado na Bélgica, foi condenado à revelia a oito anos de prisão.

Também colocaram o sucessor de Correa, Lenín Moreno (2017-2021), em apuros por seu suposto envolvimento em uma rede de corrupção relacionada a uma usina hidrelétrica, um caso que ainda não foi julgado.

Outra de suas investigações ultrapassou as fronteiras do Equador ao envolver a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, amiga de Correa, com Alex Saab, suposto testa-de-ferro do chavismo venezuelano detido nos Estados Unidos.

Devido à sua estreita relação com Villavicencio, Zurita considerou-se o sucessor adequado para continuar sua luta. "Não fazê-lo (substituí-lo) teria sido trair sua luta, trair seu nome", expressou.

A mãe de Villavicencio, Gloria Valencia, deu sua aprovação: "Christian Zurita é o único que pode ocupar o lugar do meu filho", comentou ao jornal El Universo.

Antes de seu falecimento, Villavicencio ocupava o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto (12,5%), de acordo com a empresa especializada Cedatos. González liderava essa pesquisa (24%), um das várias existentes no país.

Y.Amjad--DT