Dubai Telegraph - China registra deflação pela primeira vez desde 2021

EUR -
AED 4.270005
AFN 76.153531
ALL 96.410443
AMD 443.754431
ANG 2.08129
AOA 1066.192275
ARS 1674.289959
AUD 1.750445
AWG 2.094307
AZN 1.968402
BAM 1.954365
BBD 2.343349
BDT 142.183154
BGN 1.955899
BHD 0.438317
BIF 3448.557153
BMD 1.162696
BND 1.508653
BOB 8.057084
BRL 6.317275
BSD 1.163531
BTN 104.623179
BWP 15.507214
BYN 3.363643
BYR 22788.846996
BZD 2.340082
CAD 1.609898
CDF 2592.81282
CHF 0.937371
CLF 0.02745
CLP 1076.865824
CNY 8.21282
CNH 8.211153
COP 4486.124055
CRC 568.882291
CUC 1.162696
CUP 30.811451
CVE 110.746738
CZK 24.252856
DJF 206.6344
DKK 7.468324
DOP 74.703469
DZD 151.279058
EGP 55.286442
ERN 17.440444
ETB 180.508946
FJD 2.641414
FKP 0.872948
GBP 0.874144
GEL 3.127523
GGP 0.872948
GHS 13.312683
GIP 0.872948
GMD 85.457629
GNF 10100.923472
GTQ 8.912303
GYD 243.381294
HKD 9.048713
HNL 30.520626
HRK 7.533925
HTG 152.374186
HUF 383.733366
IDR 19380.984213
ILS 3.748638
IMP 0.872948
INR 104.546568
IQD 1523.132121
IRR 48949.513535
ISK 148.802148
JEP 0.872948
JMD 186.1709
JOD 0.824371
JPY 182.38926
KES 150.278812
KGS 101.677509
KHR 4656.598749
KMF 492.982977
KPW 1046.422664
KRW 1708.861565
KWD 0.357111
KYD 0.969563
KZT 600.029421
LAK 25213.068747
LBP 104301.481894
LKR 359.110142
LRD 205.797527
LSL 19.835686
LTL 3.43314
LVL 0.703303
LYD 6.319231
MAD 10.758405
MDL 19.755984
MGA 5220.506172
MKD 61.561421
MMK 2441.715395
MNT 4124.411542
MOP 9.325472
MRU 46.321418
MUR 53.658625
MVR 17.909156
MWK 2019.006349
MXN 21.158397
MYR 4.786235
MZN 74.30812
NAD 19.835687
NGN 1687.417889
NIO 42.74078
NOK 11.801239
NPR 167.392771
NZD 2.011424
OMR 0.447054
PAB 1.163546
PEN 3.910108
PGK 4.940877
PHP 69.122832
PKR 325.962192
PLN 4.227389
PYG 8135.816251
QAR 4.233496
RON 5.089472
RSD 117.449771
RUB 89.760498
RWF 1688.234992
SAR 4.363055
SBD 9.569679
SCR 16.225157
SDG 699.373216
SEK 10.880518
SGD 1.508052
SHP 0.872323
SLE 28.016723
SLL 24381.157382
SOS 664.452601
SRD 44.903911
STD 24065.465424
STN 24.823565
SVC 10.18035
SYP 12855.885117
SZL 19.83494
THB 36.997168
TJS 10.721727
TMT 4.081064
TND 3.41106
TOP 2.799494
TRY 49.45273
TTD 7.880214
TWD 36.2388
TZS 2848.605916
UAH 49.116902
UGX 4121.92025
USD 1.162696
UYU 45.465834
UZS 13963.982292
VES 299.517868
VND 30663.20752
VUV 141.435343
WST 3.238699
XAF 655.475709
XAG 0.0191
XAU 0.000276
XCD 3.142245
XCG 2.09696
XDR 0.814404
XOF 654.598261
XPF 119.331742
YER 277.332112
ZAR 19.832227
ZMK 10465.665909
ZMW 26.906244
ZWL 374.387726
China registra deflação pela primeira vez desde 2021
China registra deflação pela primeira vez desde 2021 / foto: WANG Zhao - AFP/Arquivos

China registra deflação pela primeira vez desde 2021

Ao contrário das grandes economias que lutam contra a inflação, a China entrou em deflação pela primeira vez em mais de dois anos, afetada pela fragilidade do consumo interno, que dificulta a recuperação econômica.

Tamanho do texto:

O Índice de Preços ao Consumidor da China registrou queda de 0,3% em julho, na primeira contração desde 2021, segundo os dados publicados nesta quarta-feira (9) pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

Os analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam uma queda ainda mais expressiva, de 0,4%.

A título de comparação, a inflação em junho na França foi de 4,5% e nos Estados Unidos atingiu 3%.

Embora a queda nos preços pareça benéfica para o poder aquisitivo, a longo prazo é uma ameaça macroeconômica porque os consumidores tendem a adiar as compras à espera de reduções ainda maiores dos preços.

Diante da falta de demanda, as empresas são obrigadas a cortar a produção e estabelecer novos descontos para liquidar seus estoques, ao mesmo tempo que congelam as contratações ou anunciam demissões. Os economistas destacam uma espiral descendente.

- Dúvidas sobre a recuperação -

"A deflação reflete a realidade de uma recuperação hesitante da China e que é necessário um plano de estímulo enérgico para estimular a demanda", observa o analista Ken Cheung, do banco japonês Mizuho.

Muitos economistas defendem um plano deste tipo para apoiar a economia.

Porém, no momento, as autoridades se limitam a medidas pontuais e declarações de intenções a respeito do setor privado, sem resultados convincentes.

"É provável que os números ruins pressionem o governo a reconsiderar esta abordagem", opina o economista Zhiwei Zhang, de Pinpoint Asset Management.

"Os números são ruins, mas o suficiente para estimular Pequim a tomar imediatamente novas medidas?", questiona, com ceticismo, Tim Waterer, analista da corretora KCM Trade.

A China registrou um breve período de deflação no fim de 2020 e início de 2021, devido principalmente à queda do preço da carne de porco, a mais consumida no país.

O período anterior de deflação no país havia sido registrado em 2009.

Desta vez, muitos analistas temem um período mais longo, no momento em que os principais motores de crescimento da China não passam por um bom momento e o desemprego entre os jovens registra um nível recorde, acima de 20%.

A crise no setor imobiliário, que há muito tempo representa 25% do PIB da China, é a "principal" razão para o "choque deflacionário", segundo o economista Andrew Batson, da Gavekal Dragonomic.

Ao mesmo tempo, o Índice de Preços à Produção registrou nova contração em julho (-4,4%), pelo 10º mês consecutivo, segundo os dados oficiais.

Este índice, que mede o custo das mercadorias que saem das fábricas e apresenta uma ideia da economia, já havia registrado queda de 5,4% em junho.

A China registrou em julho a queda mais expressiva em suas exportações (-14,5%) desde o início de 2020. Este foi o terceiro mês consecutivo de contração.

Sem considerar uma breve recuperação em março e abril, as exportações da China estão em declínio constante desde outubro de 2022.

A situação tem impacto direto em dezenas de milhares de empresas que atualmente operam em ritmo lento.

A conjuntura ameaça a meta de crescimento estabelecida pelo governo, ao redor de 5%, para este ano.

A economia da China cresceu apenas 0,8% entre o primeiro e o segundo trimestres de 2023, segundo os resultados oficiais.

Y.Al-Shehhi--DT