Dubai Telegraph - Ano de 2024 foi o mais letal para a imprensa, com 124 mortos, a maioria em Gaza (CPJ)

EUR -
AED 4.318309
AFN 77.595248
ALL 96.882354
AMD 448.530868
ANG 2.104944
AOA 1078.100044
ARS 1706.66559
AUD 1.765815
AWG 2.119167
AZN 1.989213
BAM 1.959278
BBD 2.367402
BDT 143.634961
BGN 1.956006
BHD 0.443267
BIF 3480.018451
BMD 1.175682
BND 1.516647
BOB 8.138928
BRL 6.57418
BSD 1.175386
BTN 105.377915
BWP 15.502529
BYN 3.418667
BYR 23043.365421
BZD 2.363926
CAD 1.61661
CDF 2657.041317
CHF 0.931372
CLF 0.02727
CLP 1069.800317
CNY 8.277918
CNH 8.266819
COP 4467.591255
CRC 585.922607
CUC 1.175682
CUP 31.155571
CVE 111.043338
CZK 24.340126
DJF 208.942209
DKK 7.468314
DOP 73.601028
DZD 152.522351
EGP 55.778987
ERN 17.635229
ETB 182.642229
FJD 2.689196
FKP 0.881896
GBP 0.873632
GEL 3.156671
GGP 0.881896
GHS 13.496943
GIP 0.881896
GMD 86.417791
GNF 10211.973171
GTQ 9.006451
GYD 245.909184
HKD 9.147416
HNL 30.979739
HRK 7.534714
HTG 153.898598
HUF 388.574038
IDR 19704.840288
ILS 3.762414
IMP 0.881896
INR 105.350916
IQD 1540.143301
IRR 49496.208496
ISK 148.006666
JEP 0.881896
JMD 187.613025
JOD 0.833569
JPY 184.581472
KES 151.604262
KGS 102.813299
KHR 4715.660117
KMF 492.610724
KPW 1058.113682
KRW 1740.461888
KWD 0.361406
KYD 0.97951
KZT 606.097818
LAK 25435.878302
LBP 105341.099375
LKR 363.905121
LRD 208.689743
LSL 19.66944
LTL 3.471483
LVL 0.711159
LYD 6.378038
MAD 10.744263
MDL 19.899731
MGA 5346.412687
MKD 61.564264
MMK 2469.299125
MNT 4175.109003
MOP 9.419039
MRU 46.744724
MUR 54.257929
MVR 18.176442
MWK 2042.159291
MXN 21.132235
MYR 4.794193
MZN 75.125979
NAD 19.669218
NGN 1716.307294
NIO 43.126314
NOK 11.884551
NPR 168.598518
NZD 2.028845
OMR 0.452048
PAB 1.175411
PEN 3.957937
PGK 4.996942
PHP 69.130681
PKR 329.36746
PLN 4.216407
PYG 7942.097722
QAR 4.280769
RON 5.088822
RSD 117.397705
RUB 92.636635
RWF 1707.090132
SAR 4.409132
SBD 9.577985
SCR 16.682149
SDG 707.181896
SEK 10.857758
SGD 1.514719
SHP 0.882066
SLE 28.275262
SLL 24653.466104
SOS 671.906089
SRD 45.153828
STD 24334.241829
STN 24.983241
SVC 10.285257
SYP 13001.139017
SZL 19.639793
THB 36.622314
TJS 10.813673
TMT 4.114887
TND 3.403569
TOP 2.83076
TRY 50.33588
TTD 7.990947
TWD 37.02281
TZS 2922.722906
UAH 49.475823
UGX 4235.518311
USD 1.175682
UYU 46.07178
UZS 14111.123229
VES 331.729996
VND 30967.461489
VUV 141.79121
WST 3.277585
XAF 657.103839
XAG 0.017055
XAU 0.000265
XCD 3.177339
XCG 2.118397
XDR 0.818073
XOF 656.61824
XPF 119.331742
YER 280.409999
ZAR 19.654937
ZMK 10582.552104
ZMW 26.563457
ZWL 378.569095
Ano de 2024 foi o mais letal para a imprensa, com 124 mortos, a maioria em Gaza (CPJ)
Ano de 2024 foi o mais letal para a imprensa, com 124 mortos, a maioria em Gaza (CPJ) / foto: BASHAR TALEB - AFP

Ano de 2024 foi o mais letal para a imprensa, com 124 mortos, a maioria em Gaza (CPJ)

Com 124 jornalistas mortos em 18 países - 70% deles em Gaza - 2024 entrará para a História como o ano mais letal para a imprensa desde que começaram os registros, segundo relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), publicado nesta quarta-feira (12).

Tamanho do texto:

Os números "refletem o aumento dos conflitos internacionais, a agitação política e a criminalidade em todo o mundo", informou com o CPJ, detalhando que estas cifras representam um aumento de 22% em relação a 2023.

Os autores do relatório revelaram que 85 profissionais de comunicação morreram "nas mãos do exército israelense". Oitenta e dois deles eram palestinos e morreram na Faixa de Gaza, e os outros três, no Líbano.

"Atualmente, este é o momento mais perigoso para ser jornalista na história do CPJ", disse, em nota, a diretora-executiva da organização, Jodie Ginsberg.

"A guerra em Gaza não tem procedentes em seu impacto para os jornalistas e demonstra uma importante deterioração das normas mundiais sobre a proteção da imprensa em zonas de conflito, mas está longe de ser o único lugar onde os jornalistas estão em perigo", acrescenta.

Outros 16 países integram a lista mortal: Sudão e Paquistão tiveram seis jornalistas mortos cada um. No país asiático, estas foram as primeiras mortes registradas por esta organização desde 2021.

No México, que continua tendo a fama de ser um dos países mais perigosos para profissionais de imprensa, cinco repórteres foram assassinados, três a mais que em 2023. O CPJ encontrou falhas persistentes nos mecanismos que deveriam proteger os jornalistas neste país, lamentou a organização.

Também na América Latina, Colômbia e Honduras registraram um jornalista assassinado cada, além do Haiti, onde dois profissionais de comunicação morreram nas mãos das gangues violentas que semeiam o caos no país caribenho e que reivindicam abertamente ataques a estes profissionais.

Também integram a lista a Síria (4), Mianmar (3), Iraque (3), Índia (1), Bangladesh (1), Nigéria (1), Moçambique (1), Ucrânia (1) e Rússia (1).

- "Ataques em todo o mundo" -

"Nossas cifras mostram que os jornalistas sofrem ataques em todo o mundo", explicou Ginsberg.

O CPJ registra as mortes de jornalistas se tiver "motivos razoáveis" para acreditar que podem ter sido assassinados por seu trabalho: acidentalmente, em uma missão perigosa ou deliberadamente.

O aumento dos homicídios no setor faz parte, segundo Ginsberg, "de uma tendência mais ampla para amordaçar os meios de comunicação em todo o mundo".

"Trata-se de um problema que deveria preocupar a todos nós porque a censura nos impede de abordar a corrupção e a delinquência, e cobrar dos poderosos", lembra.

O CPJ, que começou a fazer este tipo de registros em 1992, destacou que pelo menos 24 jornalistas foram assassinados deliberadamente por fazerem seu trabalho.

Em Gaza e no Líbano, a organização de defesa da imprensa documentou dez casos de jornalistas assassinados pelo exército israelense, em um desafio à legislação internacional que os protege em conflitos.

- "Desprotegidos" -

Os mais desprotegidos são os colaboradores ou freelancers, que trabalham com menos recursos e um risco considerável para sua própria segurança. Eles representaram mais de 35% (43) de todas as vítimas de assassinatos, segundo a organização.

No total, 31 colaboradores que perderam a vida no ano passado eram palestinos que trabalhavam em Gaza, onde os meios de comunicação internacionais seguem tendo acesso proibido.

Mas 2025 não se apresenta muito melhor: nas primeiras semanas do ano pelo menos seis profissionais de comunicação perderam a vida, segundo o CPJ.

Y.Amjad--DT