Dubai Telegraph - Israel desenvolve 'ciberdomo' contra os ataques informáticos iranianos

EUR -
AED 4.30282
AFN 77.5919
ALL 96.489516
AMD 446.751458
ANG 2.097695
AOA 1074.386737
ARS 1699.031673
AUD 1.767888
AWG 2.111868
AZN 1.987765
BAM 1.955588
BBD 2.358544
BDT 143.214439
BGN 1.956761
BHD 0.441452
BIF 3462.423785
BMD 1.171633
BND 1.513829
BOB 8.092121
BRL 6.497058
BSD 1.170973
BTN 104.923599
BWP 16.47121
BYN 3.441626
BYR 22964.000811
BZD 2.355144
CAD 1.616051
CDF 2997.624825
CHF 0.931208
CLF 0.027205
CLP 1067.228913
CNY 8.249407
CNH 8.240866
COP 4489.040371
CRC 584.836454
CUC 1.171633
CUP 31.048266
CVE 110.25302
CZK 24.336809
DJF 208.527342
DKK 7.468942
DOP 73.35203
DZD 152.301451
EGP 55.787644
ERN 17.57449
ETB 181.917833
FJD 2.675654
FKP 0.875688
GBP 0.874495
GEL 3.145768
GGP 0.875688
GHS 13.449539
GIP 0.875688
GMD 85.529546
GNF 10235.931481
GTQ 8.973025
GYD 244.99338
HKD 9.115707
HNL 30.849648
HRK 7.534068
HTG 153.531352
HUF 386.375167
IDR 19667.495062
ILS 3.747057
IMP 0.875688
INR 105.047456
IQD 1534.039863
IRR 49325.736013
ISK 147.215756
JEP 0.875688
JMD 187.369641
JOD 0.830721
JPY 184.36871
KES 151.017792
KGS 102.459486
KHR 4699.429211
KMF 492.086008
KPW 1054.469152
KRW 1733.548819
KWD 0.35996
KYD 0.975898
KZT 605.996741
LAK 25362.35245
LBP 104864.00584
LKR 362.562153
LRD 207.267479
LSL 19.644449
LTL 3.459527
LVL 0.708709
LYD 6.34731
MAD 10.733734
MDL 19.824846
MGA 5325.421358
MKD 61.543313
MMK 2460.76473
MNT 4160.603437
MOP 9.38562
MRU 46.863908
MUR 54.08284
MVR 18.101237
MWK 2030.579364
MXN 21.106848
MYR 4.779071
MZN 74.864055
NAD 19.644449
NGN 1709.165624
NIO 43.095317
NOK 11.862076
NPR 167.877759
NZD 2.030891
OMR 0.451301
PAB 1.170973
PEN 3.943472
PGK 4.98148
PHP 68.802378
PKR 328.087851
PLN 4.205019
PYG 7856.146378
QAR 4.269136
RON 5.089535
RSD 117.367748
RUB 94.251423
RWF 1705.014739
SAR 4.394757
SBD 9.544997
SCR 17.753147
SDG 704.740941
SEK 10.857585
SGD 1.514201
SHP 0.879028
SLE 28.177977
SLL 24568.55608
SOS 668.027414
SRD 45.039321
STD 24250.431258
STN 24.497443
SVC 10.24593
SYP 12956.454967
SZL 19.641866
THB 36.59048
TJS 10.790828
TMT 4.100714
TND 3.427628
TOP 2.821011
TRY 50.163924
TTD 7.94817
TWD 36.984891
TZS 2899.790709
UAH 49.51292
UGX 4188.544887
USD 1.171633
UYU 45.975005
UZS 14077.470391
VES 330.587471
VND 30837.372518
VUV 141.802401
WST 3.26631
XAF 655.885734
XAG 0.016994
XAU 0.000266
XCD 3.166396
XCG 2.11048
XDR 0.815711
XOF 655.885734
XPF 119.331742
YER 279.3186
ZAR 19.596622
ZMK 10546.097944
ZMW 26.494121
ZWL 377.26525
Israel desenvolve 'ciberdomo' contra os ataques informáticos iranianos
Israel desenvolve 'ciberdomo' contra os ataques informáticos iranianos / foto: Jack Guez - AFP/Arquivos

Israel desenvolve 'ciberdomo' contra os ataques informáticos iranianos

O sistema de defesa antiaérea israelense "Domo de Ferro" interceptou milhares de foguetes desde que foi colocado em operação em 2011. Para defender-se dos ataques cibernéticos, especialmente do Irã, Israel desenvolve agora um "ciberdomo".

Tamanho do texto:

"É uma guerra silenciosa, que não se vê", explica à AFP Aviram Atzaba, o chefe da cooperação internacional da Direção Nacional de Cibersegurança israelense.

O órgão, com sede em Tel Aviv e subordinado ao primeiro-ministro, é responsável pela defesa dos sistemas de informação do setor civil israelense, afirma Atzaba.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, em 7 de outubro, houve um aumento acentuado de ataques cibernéticos por parte do Irã e dos seus "apoiadores", diz.

Atzaba cita em particular o Hezbollah libanês e o movimento islamista palestino. "Eles tentam hackear tudo que podem, mas sem causar nenhum dano real", afirma.

Segundo ele, quase 800 ataques foram frustrados desde 7 de outubro. Os alvos incluíam o Exército israelense, infraestruturas civis e agências governamentais. Os sistemas informáticos de dois hospitais israelenses nas cidades de Haifa e Safed, no norte, também foram hackeados.

Israel já possuía sistemas de defesa cibernética, mas durante muito tempo consistiram em "esforços locais que não estavam conectados", explica Atzaba.

Por isso, nos últimos dois anos, a agência desenvolveu um sistema centralizado para proteger todo o ciberespaço israelense.

- "Inimigo temível" -

Irã, inimigo de Israel, apostou relativamente tarde em mecanismos de ciberguerra, aponta Chuck Freilich, pesquisador do Instituto israelense de Estudos de Segurança Nacional.

Isso aconteceu após dois eventos importantes, explica ele no estudo "A ameaça cibernética iraniana", publicado em fevereiro.

O primeiro foi o papel da internet na revolta pós-eleitoral que abalou a República Islâmica em 2009. Além de reprimir o movimento das ruas, as autoridades cortaram o acesso às redes sociais e aos sites que cobriam os protestos.

O segundo foi o ataque cibernético com o vírus Stuxnet que atingiu o programa nuclear iraniano em setembro de 2010, atribuído por Teerã a Israel e Estados Unidos. O ataque causou uma série de danos às centrífugas de enriquecimento de urânio.

Desde então, o Irã desenvolveu uma verdadeira estratégia cibernética e tornou-se "um dos Estados mais ativos neste campo", explica Freilich à AFP.

"Seus ataques buscam sabotar e destruir infraestruturas, coletar dados para inteligência e divulgar informações falsas para fins de propaganda".

Israel não fica muito atrás. O país é considerado uma grande "potência cibernética" e vários ataques contra alvos iranianos lhe foram atribuídos, como a pane informática que paralisou o porto de Bandar Abbas em 2020.

Mas Israel enfrenta um "inimigo temível" que continuará melhorando, especialmente graças à ajuda chinesa e russa, alerta Freilich.

O pesquisador destaca ainda que a população iraniana é nove vezes maior que a população israelense e que Teerã forma cada vez mais estudantes em cibertecnologia e jovens militares em técnicas de guerra cibernética.

- "Ciberterrorismo" -

Aviram Atzaba acredita, no entanto, que o número de hackers é menos importante que a qualidade da tecnologia e o uso que se faz.

"Há dois anos, desenvolvemos um ciberdomo contra os ataques informáticos, que funciona como o domo de ferro contra os mísseis", explica.

O sistema é "pró-ativo" e é capaz de centralizar dados dispersos para oferecer uma visão geral da ameaça e responder a ela de forma coordenada, descreve.

"Scanners analisam continuamente o ciberespaço israelense para detectar vulnerabilidades e informar aos agentes de ciberdefesa as formas de mitigá-las", indica Atzaba.

"Algumas das funções do domo cibernético já estão operacionais", destaca, acrescentando que existe uma colaboração estreita como muitos países como França e Estados Unidos. "Todos os Estados enfrentam o ciberterrorismo", justifica.

C.Masood--DT