Dubai Telegraph - Espanha relembra 20º aniversário do pior atentado de sua história

EUR -
AED 4.301343
AFN 77.611852
ALL 96.514738
AMD 446.868239
ANG 2.096972
AOA 1074.017289
ARS 1697.403887
AUD 1.766826
AWG 2.11114
AZN 1.995739
BAM 1.956099
BBD 2.35916
BDT 143.251875
BGN 1.956777
BHD 0.442668
BIF 3463.32887
BMD 1.171229
BND 1.514231
BOB 8.094236
BRL 6.490135
BSD 1.171279
BTN 104.951027
BWP 16.475516
BYN 3.442526
BYR 22956.085522
BZD 2.35576
CAD 1.615886
CDF 2996.593612
CHF 0.931783
CLF 0.027188
CLP 1066.568306
CNY 8.246564
CNH 8.23796
COP 4460.039473
CRC 584.989331
CUC 1.171229
CUP 31.037565
CVE 110.281841
CZK 24.338023
DJF 208.581852
DKK 7.472562
DOP 73.371204
DZD 152.341263
EGP 55.872532
ERN 17.568433
ETB 181.965387
FJD 2.67474
FKP 0.875628
GBP 0.875489
GEL 3.144796
GGP 0.875628
GHS 13.453054
GIP 0.875628
GMD 85.500123
GNF 10238.563486
GTQ 8.975371
GYD 245.057422
HKD 9.113976
HNL 30.857712
HRK 7.53616
HTG 153.573452
HUF 386.728509
IDR 19556.008162
ILS 3.75619
IMP 0.875628
INR 104.915577
IQD 1534.434317
IRR 49308.735131
ISK 147.141933
JEP 0.875628
JMD 187.41862
JOD 0.830448
JPY 184.770768
KES 150.983056
KGS 102.424413
KHR 4700.717826
KMF 491.916529
KPW 1054.119659
KRW 1728.453141
KWD 0.359837
KYD 0.976149
KZT 606.152563
LAK 25368.873969
LBP 104891.417505
LKR 362.65538
LRD 207.321659
LSL 19.649501
LTL 3.458335
LVL 0.708465
LYD 6.34897
MAD 10.73654
MDL 19.830028
MGA 5326.813434
MKD 61.5594
MMK 2459.639723
MNT 4161.636701
MOP 9.388034
MRU 46.876158
MUR 54.052655
MVR 18.095929
MWK 2031.110162
MXN 21.121594
MYR 4.775145
MZN 74.845892
NAD 19.649501
NGN 1710.181964
NIO 43.106583
NOK 11.874743
NPR 167.921643
NZD 2.034444
OMR 0.451419
PAB 1.171279
PEN 3.944502
PGK 4.982761
PHP 68.60009
PKR 328.173614
PLN 4.207347
PYG 7858.199991
QAR 4.264489
RON 5.07775
RSD 117.127615
RUB 94.513433
RWF 1705.460433
SAR 4.392871
SBD 9.541707
SCR 17.757712
SDG 704.49846
SEK 10.855305
SGD 1.514755
SHP 0.878725
SLE 28.168488
SLL 24560.087729
SOS 668.202038
SRD 45.023799
STD 24242.072559
STN 24.503742
SVC 10.248565
SYP 12952.131237
SZL 19.647
THB 36.805911
TJS 10.793648
TMT 4.099301
TND 3.428524
TOP 2.820038
TRY 50.065939
TTD 7.950214
TWD 36.91585
TZS 2922.446274
UAH 49.525863
UGX 4189.639781
USD 1.171229
UYU 45.987022
UZS 14081.15027
VES 330.473524
VND 30817.959199
VUV 141.64718
WST 3.265178
XAF 656.057184
XAG 0.017438
XAU 0.00027
XCD 3.165305
XCG 2.111022
XDR 0.815925
XOF 656.057184
XPF 119.331742
YER 279.225162
ZAR 19.652061
ZMK 10542.469351
ZMW 26.501047
ZWL 377.135213
Espanha relembra 20º aniversário do pior atentado de sua história
Espanha relembra 20º aniversário do pior atentado de sua história / foto: Óscar del Pozo - AFP

Espanha relembra 20º aniversário do pior atentado de sua história

A Espanha e a União Europeia prestam homenagem nesta segunda-feira (11) às 192 vítimas de 17 nacionalidades assassinadas há 20 anos em um atentado a bombas em Madri que deixou quase 2.000 feridos e que foi o primeiro de uma série de grandes ataques islamistas na Europa.

Tamanho do texto:

A cerimônia oficial, presidida pelos reis da Espanha, Felipe VI e Letícia, começou às 11h15 GMT (8h15 em Brasília), na Galeria das Coleções Reais, um museu ao lado do Palácio Real, no centro da capital espanhola.

A data dos atentados suscitou a criação do Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo, e o ato foi organizado pela Comissão Europeia.

"Quem conheceu de perto aquela manifestação extrema de violência jamais poderá esquecê-la", disse o presidente de Governo, Pedro Sánchez, no discurso em que abriu o ato.

Foi "um dia que fraturou nossas vidas de forma irreparável", assegurou, por sua vez, Ana Cristina López Royo, que perdeu seu marido nos atentados de Madri, e que era uma das três vítimas ou familiares de vítimas de atentados, que discursou no ato.

Além disso, ao longo do dia, ocorrerão os atos em memória. O primeiro aconteceu às 9h locais (5h em Brasília) na praça da Porta do Sol, com a participação do prefeito da cidade a a presidente da comunidade autônoma de Madri, que depositaram uma coroa.

No local onde as bombas explodiram há 20 anos, os familiares das vítimas, mas também cidadãos anônimos, depositaram flores, velas e fotos de quem morreu.

Na estação de Atocha, epicentro dos atentados, os pedestres apresentavam suas condolências ante um monumento comemorativo subterrâneo azul inaugurado no dia anterior, em substituição a outro que havia sido desmontado por causa das obras de ampliação de uma linha de metrô.

Em 11 de março de 2004 (11-M), dez bombas com temporizadores colocadas em quatros trens com destino à estação de Atocha explodiram no intervalo de alguns minutos, causando 192 mortos e quase 2.000 feridos, no atentado jihadista mais sangrento do século XXI na Europa.

- "Um antes e um depois" -

Confrontada há anos com a violência da organização armada independentista basca ETA, a Espanha estava habituada aos atentados, mas o de 11-M foi sem precedentes.

Os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos, que deixaram cerca de 3.000 mortos, haviam acontecido dois anos e meio antes, mas no primeiro momento não se pensou que os atentados de Madri fossem de responsabilidade da Al-Qaeda, a organização de Osama bin Laden.

"Em 11 março de 2004, há 20 anos, o terrorismo islamista golpeou maciçamente a Europa pela primeira vez", recordou, nesta segunda-feira, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, na localidade francesa de Arras.

"Essa data permanece como um antes e um depois para o nosso continente. Nos demos conta de que nós também éramos alvos. Compreendemos isso da pior maneira", acrescentou, durante uma cerimônia de homenagem às vítimas de terrorismo.

O atentado de Madri ocorreu em um ambiente político aquecido, na reta final de uma campanha eleitoral para legislativas previstas para três dias depois.

Naquele momento, o conservador Partido Popular do presidente de Governo sainte, José María Aznar, era favorito frente ao Partido Socialista de José Luis Rodríguez Zapatero.

Um ano antes, a Espanha havia se unido aos Estados Unidos para participar da invasão do Iraque de Saddam Hussein, apesar da oposição da opinião pública.

- Três condenados ainda estão na prisão -

Uma vez ocorrido o atentado, o governo de Aznar acusou o ETA de estar por três do massacre, e seguiu insistindo na tese, apesar dos indícios apontarem para o jihadismo.

A hipótese do ETA arrefeceu rapidamente. Os investigadores localizaram três bombas em mochilas que não explodiram, que os colocaram na pista dos autores, e, na mesma noite do ocorrido, descobriram sete detonadores e uma gravação de versículos do Alcorão em uma caminhonete roubada em Alcalá.

Dois dias depois, uma fita de vídeo na qual a Al-Qaeda reivindicava os ataques em "resposta" à participação da Espanha na guerra do Iraque.

No domingo, 14 de março, os espanhóis votaram maciçamente e deram a vitória aos socialistas, uma vitória explicada em boa parte pela má gestão de comunicação da catástrofe pela direita, segundo observadores.

Três semanas depois do atentado, sete membros do comando que pôs as bombas se imolaram com explosivos quando estavam cercados pela polícia em seu apartamento de Leganés, nos arredores de Madri.

Depois de três anos de instrução, outros 29 acusados, vários deles marroquinos, foram julgados em um longo processo em 2007.

Após o processo e os recursos posteriores, a Justiça espanhola condenou 18 pessoas.

Apenas três pessoas seguem na prisão, dois marroquinos e o espanhol que lhes forneceu os explosivos. Ficarão atrás das grades até 2044, se nada mudar.

EsCHZ-tjc/du/zm/al/acc/dd/aa

I.Mansoor--DT