Dubai Telegraph - Ciclone ameaça planos de venezuelanos no Brasil

EUR -
AED 4.277861
AFN 77.136147
ALL 96.657949
AMD 444.757798
ANG 2.08512
AOA 1068.154478
ARS 1678.808333
AUD 1.754654
AWG 2.098161
AZN 1.978573
BAM 1.957987
BBD 2.34611
BDT 142.338967
BGN 1.95787
BHD 0.439079
BIF 3444.346704
BMD 1.164836
BND 1.509986
BOB 8.048989
BRL 6.361141
BSD 1.164796
BTN 104.721505
BWP 15.516329
BYN 3.383779
BYR 22830.783798
BZD 2.342716
CAD 1.614131
CDF 2597.583856
CHF 0.93502
CLF 0.027447
CLP 1076.809445
CNY 8.227936
CNH 8.229012
COP 4473.855162
CRC 573.54054
CUC 1.164836
CUP 30.868152
CVE 110.388283
CZK 24.251359
DJF 207.420761
DKK 7.469021
DOP 75.023788
DZD 151.614484
EGP 55.494063
ERN 17.472539
ETB 181.440736
FJD 2.646272
FKP 0.874683
GBP 0.873732
GEL 3.133595
GGP 0.874683
GHS 13.371934
GIP 0.874683
GMD 85.623095
GNF 10132.315939
GTQ 8.916959
GYD 243.702171
HKD 9.064602
HNL 30.680264
HRK 7.535437
HTG 152.529693
HUF 383.333535
IDR 19401.623369
ILS 3.766054
IMP 0.874683
INR 104.64758
IQD 1525.904155
IRR 49039.591876
ISK 148.598106
JEP 0.874683
JMD 186.788609
JOD 0.825897
JPY 182.17102
KES 150.554416
KGS 101.864659
KHR 4667.21242
KMF 493.89021
KPW 1048.348457
KRW 1712.185734
KWD 0.357663
KYD 0.970684
KZT 603.901855
LAK 25261.212141
LBP 104310.195358
LKR 359.701721
LRD 205.589606
LSL 19.799512
LTL 3.439457
LVL 0.704598
LYD 6.33908
MAD 10.766024
MDL 19.831148
MGA 5200.808349
MKD 61.603703
MMK 2446.793693
MNT 4134.417229
MOP 9.336327
MRU 46.452879
MUR 53.873448
MVR 17.930198
MWK 2019.847129
MXN 21.189629
MYR 4.796816
MZN 74.44481
NAD 19.799512
NGN 1694.777782
NIO 42.867876
NOK 11.824879
NPR 167.555128
NZD 2.014054
OMR 0.447884
PAB 1.164801
PEN 3.916174
PGK 4.94252
PHP 68.955374
PKR 329.267131
PLN 4.223987
PYG 7936.864021
QAR 4.246142
RON 5.088581
RSD 117.437603
RUB 91.00593
RWF 1695.393444
SAR 4.371075
SBD 9.587289
SCR 15.685695
SDG 700.645729
SEK 10.860272
SGD 1.509051
SHP 0.873929
SLE 28.068787
SLL 24426.024407
SOS 664.542172
SRD 44.982457
STD 24109.751503
STN 24.527287
SVC 10.192383
SYP 12879.402776
SZL 19.792104
THB 37.088773
TJS 10.774633
TMT 4.088574
TND 3.423824
TOP 2.804645
TRY 49.625766
TTD 7.898822
TWD 36.333543
TZS 2855.727986
UAH 49.312873
UGX 4158.626572
USD 1.164836
UYU 45.650984
UZS 13981.6149
VES 300.069051
VND 30701.580029
VUV 142.017642
WST 3.24734
XAF 656.690403
XAG 0.019252
XAU 0.000277
XCD 3.148027
XCG 2.099336
XDR 0.817204
XOF 656.690403
XPF 119.331742
YER 277.842465
ZAR 19.791901
ZMK 10484.906002
ZMW 27.088253
ZWL 375.076687
Ciclone ameaça planos de venezuelanos no Brasil
Ciclone ameaça planos de venezuelanos no Brasil / foto: SILVIO AVILA - AFP

Ciclone ameaça planos de venezuelanos no Brasil

Ani Aponte fugiu da Venezuela com sua família em busca de uma vida melhor no Brasil. Quatro anos depois, seus sonhos de emprego e um cotidiano tranquilo são incertos com a passagem de um ciclone que destruiu seu local de trabalho.

Tamanho do texto:

Ani, de 34 anos, trabalhava em um curtume que também empregava seu marido, Yeiferson, em Muçum, a localidade mais afetada pelo ciclone que deixou quase 50 mortos e um número semelhante de desaparecidos em sua passagem há uma semana pelo estado do Rio Grande do Sul (sul).

Porém, a fábrica ficou parcialmente destruída, com máquinas arrastadas pela correnteza, afetando seus quase 500 funcionários, segundo a imprensa local.

"Nossa empresa se perdeu com a água e não sabemos o que fazer. Estamos aguardando", disse Ani à AFPTV.

A casa que alugam, na parte alta da cidade de cerca de 4.600 habitantes, não foi alcançada pelas inundações, mas a tragédia deixou sem renda o casal que vive com o filho de três anos e outros dois familiares.

Ani também sustenta sua mãe e seu pai doente que vivem com seu filho mais velho, de 12 anos, na Venezuela.

O casal chegou ao Brasil há quatro anos, fugindo da crise econômica da Venezuela. Conseguiu emprego no Rio Grande do Sul, o quarto estado mais rico do país, e há mais de dois anos chegaram a Muçum.

Embora o trabalho com peles seja cansativo, eles levavam uma vida tranquila em família.

- "Nem em sonhos" -

Nos últimos dias, Ani se ocupa como voluntária em uma igreja, separando roupas para doar aos afetados que em todo o estado somam mais de 150.000.

Ela deu abrigo a outros dois venezuelanos, também funcionários do curtume, que tiveram que abandonar às pressas a casa que alugavam, com água até os joelhos.

Aura García, uma ex-cabeleireira de 57 anos, estava feliz em Muçum apesar do trabalho "pesado", destacando a baixa criminalidade e ausência de pessoas vivendo nas ruas.

Saiu de seu país porque "não há comida, remédios, trabalho, não há nada" e há cinco anos atravessou a fronteira para o Brasil.

Segundo as Nações Unidas, mais de sete milhões de pessoas deixaram a Venezuela, de cerca de 30 milhões de habitantes, devido à grave crise enfrentada pelo país.

Cerca de 425.000 venezuelanos estão no Brasil, segundo a agência da ONU para a migração, a Acnur.

Luis Enrique Duarte, de 52 anos, está entre os venezuelanos recebidos por Muçum. Após o devastador temporal, todos se perguntam se devem buscar trabalho em outro lugar. Voltar à Venezuela não está nos planos de ninguém. "Nem em sonhos", enquanto o presidente Nicolás Maduro estiver no poder, afirma Aura.

"Fugimos pela situação econômica e ainda é bem ruim", disse Ani.

H.Pradhan--DT