Dubai Telegraph - Tribunal de Hong Kong apoia uniões homoafetivas sem reconhecer casamento

EUR -
AED 4.284503
AFN 77.077368
ALL 96.672535
AMD 444.268837
ANG 2.088356
AOA 1069.812202
ARS 1666.951235
AUD 1.755223
AWG 2.099959
AZN 1.977594
BAM 1.958282
BBD 2.348677
BDT 142.67084
BGN 1.958842
BHD 0.439657
BIF 3445.467236
BMD 1.166644
BND 1.510615
BOB 8.058214
BRL 6.356688
BSD 1.166078
BTN 104.846244
BWP 15.492637
BYN 3.352535
BYR 22866.217636
BZD 2.345263
CAD 1.611893
CDF 2603.949043
CHF 0.936867
CLF 0.027523
CLP 1079.732385
CNY 8.248289
CNH 8.244613
COP 4474.067141
CRC 569.622013
CUC 1.166644
CUP 30.91606
CVE 110.405889
CZK 24.214831
DJF 207.653207
DKK 7.468667
DOP 74.634602
DZD 151.273095
EGP 55.344765
ERN 17.499656
ETB 180.875365
FJD 2.63714
FKP 0.874627
GBP 0.874563
GEL 3.144117
GGP 0.874627
GHS 13.264757
GIP 0.874627
GMD 85.164683
GNF 10132.80021
GTQ 8.932437
GYD 243.968192
HKD 9.076121
HNL 30.71293
HRK 7.536985
HTG 152.653493
HUF 381.862915
IDR 19474.784235
ILS 3.771351
IMP 0.874627
INR 105.17941
IQD 1527.629771
IRR 49130.280577
ISK 149.003932
JEP 0.874627
JMD 186.64658
JOD 0.827088
JPY 181.000109
KES 150.848748
KGS 102.023311
KHR 4668.917998
KMF 492.323307
KPW 1049.978797
KRW 1710.652425
KWD 0.358124
KYD 0.971828
KZT 589.724967
LAK 25286.943606
LBP 104425.214634
LKR 359.684369
LRD 205.24279
LSL 19.763266
LTL 3.444796
LVL 0.705691
LYD 6.339035
MAD 10.770352
MDL 19.841064
MGA 5201.59318
MKD 61.718495
MMK 2449.482257
MNT 4138.521318
MOP 9.351013
MRU 46.501943
MUR 53.782159
MVR 17.948159
MWK 2022.063027
MXN 21.188759
MYR 4.794321
MZN 74.559923
NAD 19.763266
NGN 1691.446479
NIO 42.914211
NOK 11.778815
NPR 167.75163
NZD 2.015712
OMR 0.447547
PAB 1.166178
PEN 3.919768
PGK 4.948251
PHP 68.736353
PKR 326.920482
PLN 4.229381
PYG 8020.165807
QAR 4.250542
RON 5.09217
RSD 117.549501
RUB 89.447988
RWF 1696.650557
SAR 4.378528
SBD 9.602169
SCR 15.76892
SDG 701.729618
SEK 10.946788
SGD 1.510938
SHP 0.875285
SLE 27.662086
SLL 24463.93409
SOS 665.243216
SRD 45.066272
STD 24147.170324
STN 24.530989
SVC 10.20389
SYP 12899.390409
SZL 19.748031
THB 37.140688
TJS 10.699299
TMT 4.09492
TND 3.42078
TOP 2.808998
TRY 49.655234
TTD 7.9058
TWD 36.31996
TZS 2852.443816
UAH 48.955252
UGX 4125.211153
USD 1.166644
UYU 45.608396
UZS 13950.742787
VES 296.971426
VND 30758.562652
VUV 141.585177
WST 3.253316
XAF 656.789501
XAG 0.020047
XAU 0.000277
XCD 3.152913
XCG 2.101655
XDR 0.816835
XOF 656.789501
XPF 119.331742
YER 278.303287
ZAR 19.749998
ZMK 10501.191496
ZMW 26.960173
ZWL 375.658814
Tribunal de Hong Kong apoia uniões homoafetivas sem reconhecer casamento
Tribunal de Hong Kong apoia uniões homoafetivas sem reconhecer casamento / foto: Peter Parks - AFP

Tribunal de Hong Kong apoia uniões homoafetivas sem reconhecer casamento

A última instância judicial de Hong Kong se pronunciou nesta terça-feira(5) contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas instou o governo a estabelecer alternativas para reconhecer legalmente estas relações, uma vitória parcial para a comunidade LGBTQIA+.

Tamanho do texto:

Durante a última década, os ativistas LGBTQIA+ nesta antiga colônia britânica conquistaram poucos avanços jurídicos para derrubar políticas governamentais discriminatórias em matéria de vistos, impostos ou habitação.

Porém, o caso apresentado pelo ativista pró-democracia preso Jimmy Sham foi o primeiro sobre o casamento igualitário a chegar à Suprema Corte.

Seus cinco juízes concluíram que o governo "descumpre sua obrigação (...) de estabelecer um marco alternativo para o reconhecimento legal das relações de mesmo sexo (como um registro de união estável)".

Os juízes determinaram "um prazo de dois anos" às autoridades municipais para cumprirem a decisão e criarem um marco legal para reconhecer estas relações. No entanto, o tribunal "rejeitou por unanimidade" o apelo de Sham para reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tanto em Hong Kong como no exterior.

Ao contrário da China continental, onde o ativismo LGBTQIA+ enfrenta muitos desafios políticos, em Hong Kong, o apoio público ao casamento homoafetivo cresce. Uma pesquisa realizada este ano revelou que 60% dos habitantes de Hong Kong apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, contra apenas 38% há uma década.

Desde 1997, a cidade tem status de semiautônoma, o que lhe confere mais liberdade e autonomia de decisão do que no continente.

Sham iniciou sua batalha legal em 2018. Ele não pôde acompanhar a leitura da sentença, pois está atualmente preso aguardando julgamento por supostos crimes de segurança nacional não relacionados ao seu ativismo LGBTQIA+.

O homem de 36 anos argumentou que a proibição do casamento igualitário e a ausência de uma alternativa como as uniões civis violam o seu direito à igualdade. Mas em duas ocasiões o tribunal negou o reconhecimento do casamento com o seu parceiro do mesmo sexo, registrado há quase uma década em Nova York.

Os juízes argumentaram nesta terça-feira que a "liberdade constitucional do casamento (…) é limitada aos casamentos entre pessoas do sexo oposto e não se estende ao casamento entre pessoas do mesmo sexo".

No entanto, admitem a "necessidade" de reconhecimento legal destas uniões para situações como a tomada de decisões médicas em caso de doença ou a divisão de bens no final de uma relação.

- "Vitória parcial, mas muito importante" -

O pesquisador de estudos de gênero, Suen Yiu-tung, classificou a decisão como "uma vitória parcial, mas muito importante" para Hong Kong, que só descriminalizou o sexo entre homens em 1991.

Para o advogado de direitos humanos Wong Hiu-chong é um "passo importante para proteger os direitos LGBTQIA+", mas o prazo de dois anos dado ao governo é "um pouco longo".

"Esperamos que o governo cumpra este prazo muito generoso e não procrastine”, acrescentou.

Na Ásia, apenas o Nepal e Taiwan reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os parlamentares sul-coreanos introduziram recentemente uma lei para reconhecer as uniões civis.

Embora as empresas internacionais em Hong Kong tenham apoiado campanhas LGBTQIA+, as autoridades da cidade, apoiadas pela China, mostraram pouco interesse em aprovar leis para promover a igualdade neste domínio.

Além disso, a defesa dos direitos humanos passou parcialmente à clandestinidade desde a lei de segurança nacional imposta em 2020 por Pequim, após os violentos protestos pró-democracia que ocorreram um ano antes na cidade.

Um programa de rádio que promovia os direitos LGBTQIA+ na emissora pública de Hong Kong foi tirado do ar em julho, após 17 anos.

B.Krishnan--DT